P√°ginas

1º Colóquio Internacional de Arquitetura, Teatro e Cultura

De 25 a 27 de agosto, as áreas de Cultura, Arquitetura e Teatro estão mais próximas em um encontro na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Com especialistas renomados do Brasil e do exterior, a UNIRIO sedia a primeira edição do Colóquio Internacional de Arquitetura, Teatro e Cultura. O evento acontece no Centro de Letras e Artes (CLA), na Av. Pasteur, 436, Urca, e as inscrições são gratuitas. O debate não fica restrito ao mundo acadêmico, já que o público poderá assistir a palestras com profissionais como a crítica teatral Barbara Heliodora, o dramaturgo Moacir Chaves e os cenógrafos Helio Eichbauer e Ronald Teixeira, entre outros.


As inscrições são gratuitas e estão abertas no site: http://www.unirio.br/espacoteatral, no qual está disponível a ficha de inscrição. Outras informações pelo e-mail espacoteatral@unirio.br.


SERVIÇO:

1º COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA, TEATRO E CULTURA

Dias 25, 26 e 27 de agosto – de 9h às 19h

Locais: Sala Villa Lobos da Escola de Música (térreo) e Sala Audiovisual da Escola de Teatro (sala 401)

Endereço: Centro de Letras e Artes da UNIRIO (CLA) – Av. Pasteur, 436, fundos, Urca

Inscrições gratuitas pelo site http://www.unirio.br/espacoteatral.



PROGRAMAÇÃO:


25 DE AGOSTO – ARQUITETURA

9h – ABERTURA: Maria Tereza Serrano, Luciano Maia, José Da Costa, Lídia Kosovski, Angel Palomero, Evelyn Furquim Lima

9h30h – CONFERÊNCIA: Wolfgang Bock (Bauhaus Universität – Weimar)

COFFEE BREAK

11h – MESA REDONDA Arquitetura e Teatro

Lilian Fessler Vaz (UFRJ)
Lídia Kosovski (UNIRIO)
Cláudio Guilarduci (UEMG)
Ezio Bittencourt (UFMS)
Júlio César Sampaio (UFRRJ)
coord. Evelyn F.W. Lima

LUNCH TIME

14h – MESA REDONDA Espaço e Teatro

Gilson Motta (UFRJ)
Ana Teresa Jardim (UNIRIO)
Carlos Eduardo Silveira (CES/JF)
Niuxa Drago (UNIRIO)
Elizabeth Jacob (UES)
Ramon Aguiar (UNIRIO)
coord. José Dias

PALESTRAS
17h – Ronald Teixeira
18h – Moacir Chaves

19h - LANÇAMENTO do vídeo “A Vida é Dança no Cenário Carioca”, de Maria Inês Galvão


26 DE AGOSTO – TEATRO


9h30h – CONFERÊNCIA Conference: José Simões (Universidade de Coimbra)

COFFEE BREAK

11h – MESA REDONDA A Cidade como Palco
Round Table The City as a Stage
André Carreira (UDESC)
Narciso Telles (UFU)
Ricardo Brugger (UFRB)
Solange Caldeira (UFV)
Leonardo Mesentier (UFF/IPHAN)
coord. Adilson Florentino

LUNCH TIME

14h – COMUNICAÇÕES O Palco Clássico

Regilan Pereira
Diane Magalhães
Fernanda Rosemberg
Manoela Pereira
Edson Santiago
Luna Santos
coord. Angel Palomero

PALESTRAS
17h – Stephen Baumgärtel
18h – Barbara Heliodora

19h - LANÇAMENTO do livro “Arquitetura e Teatro: o edifício teatral de Andrea Palladio a Christian de Portzamparc”, de Evelyn Lima e Ricardo Brügger


27 DE AGOSTO – CULTURA

9h30h – CONFERÊNCIA Conference: Leslie Damasceno (Duke University)

COFFEE BREAK

11h – MESA REDONDA Cultura e Teatro
Round Table Culture and Theatre
Ana Carolina Paiva (UNIRIO)
Antônio Herculano (CRB)
Cássia Monteiro (UFOP)
Ana Paula Brasil (UNIRIO)
Sylvia Nehmer (UERJ/CRILUS)
coord. Elza Andrade

LUNCH TIME

14h – MESA REDONDA Os Clássicos e a Cultura
Round Table The Classics and the Culture
Tania Alice Feix (UNIRIO)
Walter Lima Torres (UFPR)
Walder de Souza (UNIRIO)
Estebán Celedón (UFAM)
Alberto Tibaji (UFSJ)
coord. Zeca Ligiero

PALESTRA Lecture
18h – Helio Eichbauer

19h - ESPETÁCULO TEATRAL “Sonhos de Uma Noite de Verão”, de Shakespeare. Dir, Leonardo Hinckel

Comissão Organizadora

Evelyn F. W. Lima
Cláudio Guilarduci
Niuxa Dias Drago
Cássia Maria Monteiro
Ana Paula Brasil
Diana Magalhães

Comissão Científica

Prof. Dr André Carreira (UDESC/CNPq)
Prof. Dr Angel Palomero (UNIRIO)
Profa. Dra Evelyn F. W. Lima (UNIRIO/CNPq/Faperj)
Profa. Dra Idelette Muzart (Paris Ouest-Nanterre)
Prof. José DaCosta (UNIRIO/CNPq)
Profa. Dra Lidia Kosovski (UNIRIO/Faperj)
Profa. Dra Lilian Fessler Vaz (PROURB/CNPq)
Ler Mais

XIII Colóquio do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas

De 31 de agosto a 3 de setembro, o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO realiza o XIII Colóquio do PPGAC. O evento, que ocorre no quarto andar do Prédio da Escola de Teatro (Av. Pasteur, 436, fundos, Urca), tem a organização da Profa. Dra. Lidia Kosovski, do Prof. Dr. Paulo Merísio, e de Pedro Modesto, Clara de Andrade, Andrea Maciel e Carlos Ribeiro. Em sua 13ª edição, o objetivo geral do evento é reunir as produções recentes dos alunos do PPGAC, apresentando trabalhos teóricos e práticos relacionados às pesquisas do Programa. “Nos últimos anos, o objetivo inicial vem se ampliando e temos trazido pesquisadores e profissionais da área convidados a participar do evento. Este ano, acredito que a principal discussão é a relação entre a teoria e a prática no campo das artes cênicas”, acrescenta a Profa. Lidia Kosovski, coordenadora do PPGAC e uma das responsáveis pelo Colóquio.

A programação inclui mesas-redondas, exibição de vídeos, performances e 58 comunicações de trabalhos dos alunos do PPGAC. Um dos destaques do evento é a presença de convidados de outras instituições, como a Profa. Dra. Maria Helena Serôdio (CET - Lisboa), uma das mais renomadas críticas teatrais da Europa, que ministra a palestra “Redefinição do feminino no teatro hoje”; a Profa. Dra. Meran da Costa Vargens (UFBA), que realiza a conferência-performance “A voz que escuta a cidade”; e o Prof. Dr. Luiz Fernando Ramos, Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (ABRACE), que participa da Mesa de Abertura.

Outras informações pelo telefone: (21) 2542-2565.

Mais informações:http://www.unirio.br/Conteudo/Noticias/Detalhes.aspx?idNoticia=2120
Ler Mais
Dia 21/08 vai rolar a 1º Mostra de Boas Lembranças no Centro Cultural Donana. O projeto tem como objetivo contar ou relembrar nomes e fatos que deixaram na história à sua marca. E terá como atrações:

- ORQUESTRA DE BATERISTAS JORGE CASAGRANDE;
- ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA PALMARES;
- DANÇA DE SALÃO SERGIO SANT'ANNA;
- MALABARES COM ARCANJO
- PÓ DE POESIA

Lembrando que a entrada é gratuita! Ínicio às 19h.

Realização:

- Centro Cultural Donana
- Nacional Kindo

LOCAL
CENTRO CULTURAL DONANA,
RUA AGUAPEI Nº 197, PIAM
BELFORD ROXO RJ

E mais...

Amanhã, 19/08, o Cineclube Beco do Rato exibirá "Queimado" de Igor Barradas e "Raffaello" de Eberson Martins . Começando os trabalhos ás 20hrs com o Receita de choro e lá pelas 23:30 inicio da exibição dos curtas .
O cineclube Beco do Rato fica na rua Morais e Vale , Paralela a rua da Lapa na altura do prédio da ACM.
Ler Mais

Saudações a este grande mestre da cenografia brasileira

"Morreu na madrugada deste sábado (31), aos 78 anos, o cenógrafo brasileiro Cyro del Nero. Paulistano do bairro do Brás, ele criou cenas para diversas peças de teatro e óperas, além de ter um importante papel na TV brasileira.

Além de passar pela TV Record, Tupi e Excelsior, ele foi diretor de arte da TV Globo e responsável por diversas aberturas de novelas, além de criar as aberturas, vinhetas e o cenário dos números musicais do “Fantástico” na década de 1970. Eles são considerados os primeiros videoclipes musicais produzidos no país.

No ano passado, del Nero lançou o livro "Máquina para os deuses: anotações de um cenógrafo e o discurso da cenografia", em que analisava as origens e a evolução da arte cenográfica."

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/07/cenografo-brasileiro-cyro-del-nero-morre-aos-78-anos.html

Um dos trabalhos de Cyro del Nero:











Del Nero em entrevista no programa do Jô Soares:





Ler Mais

Caminho

Começa amanhã!!!
Ler Mais

Anima Mundi 2010

E já começou o Anima Mundi no Rio de Janeiro!!!

Está é a 18ª edição do maior evento de animação do Rio e de São Paulo que começou no dia 16/07 e vai até o dia 25/07 no CCBB, Correio, Casa França-Brasil, Odeon, Artplex, Oi futuro do Flamengo e de Ipanema. Além de curtas, panoramas, etc tem as oficinas que acontecem no CCBB e na Casa França-Brasil.
A programação completa você encontra aqui!
Ler Mais

É o Cine Digital!! Amanhã!!


É o Cine Digital amanhã às 19hrs no Sesc de Nova Iguaçu!!!
Religiosamente toda segunda Terça-Feira do mês acontecem sessões dos cineclubistas do Digital.. vale a pena conhecer!!!
Fica mais uma dica... não percam!!
Ler Mais

A feira de Areia Branca e o Imaginário Popular


Eis o curta que fiz como parte da disciplina folclore brasileiro da UFRJ e do projeto de pesquisa de monitoria da disciplina Psicologia Aplicada às Artes Cênicas sob orientação da Profª Dtra Phrygia Arruda.

Este trabalho está voltado numa pesquisa de preservação de memória desta importante Feira do bairro de Areia Branca no município de Belford-Roxo, região da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Buscando levantar a sua importância social no município inserido e preservando a memória da cidade e de sua diversidade cultural. Além da importância da Feira na vida social e psicológica dos frequentadores e vendedores; observando a relação do sujeito com seu mundo social e cultural.

Agradeço a equipe que me ajudou na gravação, edição do vídeo...

Ficha Técnica
Duração: 10min
Direção: Érika Nascimento
Câmera: Diego Jovanholi
Montagem: Josy Antunes
Fotografia Still: Claudiano Vasconcelos

Ler Mais

Ilustradores do Jardim

A exposição "Ilustradores do Jardim" acontece até dia 24 de julho na Galeria do Sesc da Tijuca. Mais informações no folder abaixo:


Ler Mais

Maratona Pré-Cinerock apresenta: Odisseia (10/07)

É isso mesmo!!! Cinerock 3 no Centro Cultural Donana!! Não percam!!

"O Sonho miraculoso da razão, o êxtase epifânico da dúvida. Odisseia: pra que serve isso? O que vem a ser? De onde é que vem isso?"

A próxima banda que vai esquentar os palcos do Centro Cultural Donana para o Cinerock 3(que acontecerá no próximo semestre), será a banda Odisseia. Esses 5 rapazes vêm gravando o seu primeiro disco chamado "Azul", e vão trazer uma ótima mistura de rock com mpb que com toda certeza vai ficar cravada na sua mente.



Vocal e violão:Dellucas
Guitarra: Sergio Santos
Teclados: DiogoVilla
Baixo: Guifferson
Bateria: Lucas Martiniano



Odisseia: http://palcomp3.com/ternura/
Cinerock: http://cinerock.com.br

Centro Cultural Donana
RUA AGUAPEI Nº 197, PIAM
BELFORD ROXO RJ

Ler Mais

A Memória de uma Feira


Agradecendo a matéria feita por Josy Antunes para o blog de Cultura de Nova Iguaçu. E pela equipe (Claudiano Vasconcelos, Diego Jovanholi e Josy Antunes) que me ajudaram na gravação das entrevistas e nas fotografias.
Este é um trabalho que venho desenvolvendo na monitoria da disciplina de Psicologia Aplicada às Artes Cênicas sob orientação da Profª Dtrª Phrygia Arruda na UFRJ. Que será apresentado na Jornada Giulio Massarini de Iniciação Científica, Artística e Cultural desse ano e na disciplina de Folclore Brasileiro II este semestre.


Segue abaixo uma parte da matéria:

"Sob o Sol forte de uma manhã de domingo, mais um dia de tradição em Areia Branca, Belford Roxo, se firmava. Lonas se espalhavam pelo chão e por estruturas de madeira. Sobre elas, distribuíam-se as mais diversas mercadorias, numa forma de organização entre vendedores e frequentadores característica da mais popular feira da região. Compondo o cenário é possível distinguir peças para encanamento, fitas cassetes, aparelhos eletrodomésticos, discos de vinil, porcos, peixes vivos, peixes mortos, cachorros, celulares, objetos antigos, artigos medicinais, brinquedos, frutas, pastel e caldo de cana. “Até mulher se botar aí vende”, brinca Roberto dos Santos, tomando conta da venda do tio, que chamava atenção por conter uma original Lambreta preta. “Eu tenho 41 anos, essa feira deve ter uns 60. Aqui você encontra tudo o que você quiser, pode ter certeza”, garante, oferecendo à ofertas uma câmera analógica profissional que, segundo ele, fora presente de uma antiga patroa.

Em busca da diversidade e excentricidade encontradas no local, Érika Nascimento, que cursa o 8º período de Cenografia da Escola de Belas Artes da UFRJ, aponta a feira como lugar de memória dos habitantes do bairro, dos frequentadores e dos feirantes. O tema foi escolhido como base da pesquisa que há 6 meses vem desenvolvendo para a disciplina Psicologia Aplicada às Artes Cênicas, cuja orientação é a cargo da Profª Dtrª Phrygia Arruda. “Como a pesquisa da monitoria é sobre resgate de memória e educação patrimonial, a gente tá trabalhando sobre o resgate da feira de Areia Branca como identidade cultural pra Belford Roxo”, explica Érika, que foi liberada por um dia do estágio que realiza aos finais de semana no MAC – Museu de Arte Contemporânea, em Niterói – para execução da pesquisa de campo.

A primeira visita a feira, já com o intuito inicial da pesquisa, aconteceu ainda no ano passado, quando as primeiras fotografias foram feitas e mostradas à Dtrª Phrygia. “Ela achou legal eu continuar essa pesquisa sobre a minha cidade, que quase ninguém conhece”, conta a estudante – moradora do bairro vizinho, Heliópolis – acrescentando que parcos foram os registros encontrados, tanto em livros, quanto na internet, sobre a feira. Um dos registros, nada confiável, foi encontrado no site Desciclopédia – uma paródia do Wikipedia – e o outro no próprio Wiki, onde a descrição do ponto em Areia Branca de limitava a um parágrafo que mencionava a multiplicidade de seus produtos.

“O que me pegou de surpresa, que eu não sabia, é que a minha família foi uma das fundadoras da feira”, depõe Érika, sobre as descobertas feitas durante o processo de pesquisas no decorrer do semestre. “O meu avô, quando chegou no Rio de Janeiro, aqui em Belford Roxo, montou uma barraquinha na feira como uma fonte de renda. Junto com a minha madrinha e com os filhos dele, ele vendia banana, laranja... E a minha madrinha falou que fazia bordados e vendia aqui. Com o trabalho eu fui descobrindo essas coisas. Belford Roxo tem a sua cultura, tem o seu jeito de ser”. Após o passeio por toda a quase infindável feira, o estudo se mantém pelas mãos da moça. Além da exibição do filme e da integração com o Centro Cultural Donana, que pertence a sua família, Érika partirá para o trabalho envolvendo o imaginário infantil sobre a feira e a cidade. A primeira etapa, intitulada “A Feira de Areia Branca e o Imaginário Popular de Belford Roxo”, será apresentada por Érika, na UFRJ, na próxima segunda-feira."

Mais informações e continuação da matéria.



Fotos: Claudiano Vasconcelos e Josy Antunes
Ler Mais

Apalpe - Inscrições Abertas!!!

Não percam as inscrições para participar do APALPE - A palavra da periferia. É até dia 02!!!



Ler Mais

Divisor - Lygia Pape


Ler Mais

Revista do Patrimônio

Para quem estuda cidades, memória, patrimônio material ou imaterial ou mesmo se interessa pelo assunto. Segue a dica da Revista Eletrônica do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histório e Artístico Nacional)
Lá vocês vão encontrar uma série de revistas entre elas a primeira edição que foi em 1937.
Ler Mais

Aí vai uma ótima dica de um maravilhoso livro de figurinos de um século de cinema hollywoodiano. Nele tem cróquis das roupas juntamente com as fotografias de cenas dos filmes. Este livro foi levado por um professor meu da faculdade da disciplina de Caracterização e agora já faz parte da minha listinha...rs

TÍTULO: DRESSED: A CENTURY OF HOLLYWOOD COSTUME IDIOMA: Inglês.ENCADERNAÇÃO: Capa dura Formato: 23,5 x 30,5 592 págs.
ANO EDIÇÃO: 2007
AUTOR: Deborah Nadoolman Landis
EDITORA: Collins Design
Ler Mais

A reforma do Teatro Colón

Após grande reforma o Teatro Colón, na Argentina, reabriu as portas!
Este é o teatro que possui a maior sala de ópera da América Latina e a primeira em qualidade acústica do planeta. A reinauguração ocorreu ontem, véspera da data nacional do 25 de maio, que neste ano marca o bicentenário da Revolução de Maio, início do processo de independência da Argentina.
As obras implicaram no trabalho de uma equipe de 1.500 pessoas que reformaram 60 mil metros quadrados do Colón. No total, o governo da cidade de Buenos Aires desembolsou US$ 90 milhões para realizar a maior reforma da História do teatro, que, em 102 anos de vida, só havia passado por duas reciclagens parciais.
Fonte





Ler Mais

A música na era Google:Nostalgia, modernidade e vanguarda?


Muita coisa aconteceu nesses anos 2000 ou 00’s, tanto boas quanto ruins.Devo citar que deu no saco essa invasão Emo que tivemos,mas também tiveram coisas bem legais com o surgimento de bandas como Strokes, Arctic Monkeys e Bloc Party.Fora a invasão emo e indie o que mais tivemos?
A galera parece percebeu que “recordar é viver” e foram feitas centenas de festas “ploc” tocando Ultraje a Rigor, Blitz, Gang 90 e outros sons feitos com guitarras usando e abusando do chorus. Não sou contra os anos 80, mas isso vai gerando uma eterna nostalgia. Já estão criando festas tocando o melhor dos 90’s.Por falar em 90’s,acho que não surgiu mais nada que já não estivesse feito na música brasileira em termos de movimento,além do tal do Mangue bit(ou beat),é claro.Apesar de Fred Zero Quatro(Mundo Livre S.A.) dizer que o mangue bit é um movimento que não existe.Mas isso é assunto pra uma outra hora.
Nesses últimos tempos tem surgido uma galera regravando Noel Rosa, Adoniran Barbosa e etc. Reafirmando mais a nostalgia, que em alguns desses casos é de uma época em que não viveram.Um monte de mulher surgiu meio que do nada na MPB(Ana Cañas, Mariana Aydar, Roberta Sá, Maria Gadú...),com uma aura talvez de renovação.
O império Los Hermanos acabou sendo fragmentado nas dezenas de projetos do Rodrigo Amarante e no terrível disco solo do Marcelo Camelo, que ao vivo é acompanhado pela excelentíssima banda instrumental Hurtmold(bem paradoxal). Outro fato é que os Los Hermanos deixaram todo um legado que é copiado por muita bandinha indie atualmente. Isso é bom? Não cabe a mim responder.
Mas ainda resta uma esperança!E não é a volta de bandas como Queen e The Doors,mas é a galera que surge dos becos.No Brasil podemos citar artistas/bandas como:Kamau, Emicida, Macaco Bong, Móveis Coloniais de Acaju e Zander. Na gringa nem vou dizer, pois também existem milhares de artistas/bandas que estão fazendo coisa boa em seus home studio, de forma independente graças ao avanço tecnológico,a crise da indústria fonográfica e o que foi desenrolando a partir disso.
Basta apenas garimpar para achar algo realmente interessante na música atual,mas antes desligue a sua TV e vá para os blogs de música. Pois esses será o nosso futuro,ou não.
Ler Mais

O CONTEXTO PARADOQUISAL DA SINTAXE DO COLETIVO UMANO

"Um vídeo experimental que vem dar significado a temas que pertubem o ser humano. Uma obra coletiva e festiva do CineRock, Centro Cultural Donana, Cine Goteira e Anti Cinema. Neste video procuramos mostar a ilusão e a causa experimental que risca o setimento do ser humano em sons discontinuos mas que fazem sentido com imagens que beiram o delirio do óbvio desconexo e arcaico contemporâneo." http://www.youtube.com/watch?v=On8EhT5bki4

Lembrando que esta obra-prima foi realizada ontem em 20 minutos durante o 1° Ciclo Boçal do CineGoteira.

Ler Mais

Vik Muniz e Passione

Quem já viu a nova abertura da novela das 8 da redeglobo pôde perceber que foi feita pelo artista brasileiro contemporâneo mais reconhecido muldialmente, Vik Muniz, que utiliza materiais, digamos, não convecionais para formar suas telas ou preencher enormes galpões...





Mais Vik Muniz:
Ler Mais

Tem cineclube em Belford-Roxo!!!


É todo domingo no Centro Cultural Donana!! Religiosamente às 16:30!!
Mais informações: http://ccdonana.blogspot.com/
Ler Mais

XIV Encontro Regional da ANPUH-Rio


A associação Nacional de História realizará entre os dias 19 a 23 de julho na Unirio o XIV Encontro Regional da ANPUH-Rio com o tema: Memória e Patrimônio.


E estão abertas as inscrições para participar dos minicursos oferecidos durante o evento da ANPUH que contam com diversos temas ligados a memória e patrimônio. Entre eles o minicurso:

- Análise do imaginário infantil sobre a história e a memória urbanas
Profª PHRYGIA ARRUDA

Ementa:
Buscar através da análise de desenhos e narrativas sobre seu dia-a-dia conhecer o imaginário infantil sobre a história e a memória do bairro. Estudo de aspectos multidisciplinares, conceitos e princípios da relação entre a criança e a cidade através da metodologia da Educação Patrimonial. Observar como através das imagens mentais as crianças entre 6 e 10 anos percebem, utilizam e apreciam o bairro em que moram;
Através da observação entender como o bairro pode encorajar ou prejudicar o desenvolvimento individual e coletivo das crianças;
Conhecer alguns procedimentos que incentivem a participação das crianças na pesquisa levando-as a adquirir conhecimentos e habilidades que lhes permitam agir sobre a paisagem do bairro: através da elaboração, aplicação de mapas mentais e junto a narrativas sobre essas experiências.


Conteúdo Programático:
Módulo 1. Apresentação da atividade de Oficina de Educação Patrimonial levando os participantes inscritos a “experimentarem” a metodologia proposta;

Módulo 2. Apresentação de textos sobre a imagem da cidade, a memória social (coletiva/individual), narrativas e dos programas de preservação do patrimônio cultural;

Módulo 3 e Módulo 4. Atividade de atelier: exercícios de mapas mentais na Oficina junto aos exercícios de construção de modelos de narrativas infantis discussão final. Preparação do material para que os alunos experimentem o desenhar um mapa mental que poderá fazer parte de uma exposição {opcional}.
Coordenadora: PHRYGIA ARRUDA (Pós Doutor(a) - UFRJ)

Confiram a programação do evento em: http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/
Ler Mais

1º Ciclo CineGoteira de Cinema Boçal Contemporâneo

É nesse sábado e domingo no Centro Cultural Donana que acontecerá o primeiro Ciclo CineGoteira de Cinema Boçal Contemporâneo!! Não percam!!

O CC Donana fica na Rua Aguapei, 197, Piam - Belford Roxo.
Ler Mais

E o Donana é Bamba!!!

Donana é Bamba - 15 DE MAIO 2010 - ínicio 13:00h

FEIJOADA,CAPOEIRA, SAMBA DE RODA MACULELÊ E PAGODE DE MESA VÁRIOS CONVIDADOS

A feijoada custa R$6,00. Mas, a entrada é gratuita para quem só quiser curtir a roda de samba, capoeira, maculelê e entre outras atrações...

LOCAL:
CENTRO CULTURAL DONANA, RUA AGUAPEI, Nº 197 .
PIAM - BELFORD ROXO RJ

Mais informações no blog do Centro Cultural: http://ccdonana.blogspot.com/
Ler Mais

Cineclube Digital dia 11

Fica a dica aí que nessa terça às 19hrs acontecerá mais um Cineclube Digital no Sesc de Nova Iguaçu!! Não percam!! É Gratuito!!
Lembrando que o Digital rola toda segunda Terça-feira mensalmente, faça sol ou chuva!! rs
Até dia 11 de maio no Sesc...
Ler Mais

A Serpente

Convido a todos a assistirem a peça "A Serpente" de Nelson Rodrigues com direção de Antonio Guedes e com elenco de Rosa Felix, Jordana Shelly, Dudu Fádel, Jackie Netzach e Guto Urbieta.
Que aconterá no campus da UFRJ, no Palácio Universitário da Praia Vermelha, no dia 11 o ensaio aberto e nos dias 12, 13 e 14 de maio a apresentação da peça!! Às 20hrs!!

Não percam!! A entrada é franca!!
Ler Mais

CURSOS GRATUITOS no Parque Lage!!

Fala gente,

Estou de volta de Sampa!! E com a mala recheada de informações quentinhas das melhores exposições que estão rolando na cidade de pedras... que postarei em breve!!

Por enquanto, vale a dica do curso gratuito (para estudantes) de Produção que vai rolar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.... As inscrições já estão abertas!!

Os cursos são:

DESIGN DE EXPOSIÇÃO - Luiz Alberto Zuñiga & Cintia Kury Souto
2ª e 5ª-feira, das 19h às 21h30
O curso objetiva proporcionar aos alunos a experiência do projeto e da montagem de exposições. Serão apresentadas de forma dinâmica imagens, plantas e maquetes de diversos projetos, bem como as possibilidades formais e processos de beneficiamento de materiais não convencionais.

ILUMINAÇÃO PARA ARTE - Rogério Emerson2ª e 4ª-feira, das 19h às 21h30
O curso objetiva proporcionar aos alunos conhecimentos básicos em iluminação cênica, de exposição, de shows e de cinema, e a compreensão das especificidades da iluminação de cada ambiente ou objeto.

Início das aulas: 14 de junho de 2010
Térmico das aulas: 9 de agosto de 2010

Inscrições: 1 de maio a 5 de junho de 2010, na secretaria da EAV
De segunda a quinta-feira das 9h às 21h, sexta das 9h às 17h e sábado das 10h às 13h.

Mais informações
Ler Mais

Normas de Desenhos Técnicos

Fica a dica de algumas normas de formato de papel, dobraduras, margem e carimbo usados para desenhos técnicos no link abaixo da UFRGS Faculdade de Arquitetura:

http://www.ufrgs.br/destec/donwloads/FOLHAS%20PARA%20DESENHOS%20T%C3%89CNICOS%20v2.pdf

http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm
Ler Mais

Dia 30 de abril!!!

Não percam!!! No sesc de São de Meriti!!!

Ler Mais

1º CICLO CINEGOTEIRA DE CINEMA BOÇAL CONTEMPORÂNEO!


Estão abertas as inscrições para filmes boçais de todo o país! Inscreva-se no site: http://www.ciclo.cinegoteira.com/
Ler Mais

Plantas de Teatros do Rio

Arquitetos, cenógrafos, cenotécnicos e afins...
Segue abaixo referências de plantas de alguns dos Teatros mais importantes do Rio de Janeiro...


Teatro Villa-Lobos


Teatro Mario Lago




Teatro Laura Alvim


Teatro João Caetano



Teatro Glaúcio Gil




Teatro Artur Azevedo




Teatro Armando Gonzaga






Teatro Municipal

Até a próxima postagem!!




Ler Mais

Glossário do Teatro parte II

Como havia prometido segue abaixo a continuação dos termos do Teatro:

GAMBIARRA: Vara de refletores e/ou luzes brancas ou de cores variadas, situadas uma ao lado das outras, ou na face interior da boca de cena, acima do arco do proscênio, ou no teto da platéia, a alguns metros de distância do palco, para iluminar a cena. Termo utilizado também para designar instalações improvisadas de cenotécnica ou iluminação cênica.

GALERIA: Nível localizado acima dos balcões, com assentos contínuos para os espectadores. Acompanha as paredes laterais e de fundo da sala de espetáculos.

GANCHOS: São usados nos cenários, às vezes até improvisados, para pendurarem-se elementos cênicos, cordas, roupas etc.

GARRA: Peça com várias opções de formato para fixação de refletores e outros equipamentos às varas de cenografia e iluminação cênica.

GELATINA: Folha de material transparente, geralmente de poliester ou policarbonato, posicionada em frente aos refletores para colorir ou filtrar luzes. Encontram-se disponíveis no mercado gelatinas de inúmeras cores, em diversos tons. Fundamental quando se deseja utilizar cor para desenhar a cenografia.

GOBO: Disco em metal ou vidro utilizado para a projeção de efeitos luminosos, principalmente em refletores elipsoidais. Utilizados para mascaramento do feixe de luz. São encontrados em diversos padrões. Os gobos em vidro podem ser coloridos. Fundamental quando se deseja utilizar cor para desenhar a cenografia.

GORNE: Um tipo de polia em madeira, geralmente um grande carretel, por onde passam as cordas para suspender ou abaixar elementos cênicos. Equipamento geralmente encontrado em teatros mais antigos ou em manobras manuais improvisadas.

GORNE DE CABEÇA: Um gorne em tamanho maior e mais largo que o comum, de modo que possa receber todas as cordas que vêm dos outros gornes. Geralmente é instalado numa das extremidades do urdimento, de onde as cordas são puxadas.

GRAMPO: Em teatro é utilizado para fixação de tecidos, papéis e emborrachados em painéis, sarrafos e tapadeiras. Utiliza-se para isso um grampeador especial.

GRAMPO ROSEIRA: Tipo de prego em forma de ‘u’ utilizado para fixação de cantos das tapadeiras e outros encaixes coplanares.

GRELHA: Uma espécie de segundo urdimento, situado um pouco abaixo do urdimento normal do palco. Quase não existe no Brasil. Muito comum nos grandes palcos europeus equipados para grandes óperas. O termo é utilizado também para denominar urdimentos simplificados, sem acesso superior.

GUINCHO: Máquina constituída por um ou mais tambores presos a um eixo horizontal. Pode ser movimentado manualmente ou através de energia elétrica, servindo para movimentar varas e outros equipamentos.

ILHÓS: Orifícios geralmente guarnecidos de aro metálico por onde se enfia uma fita ou cordão. Utilizado na confecção de figurinos e, em cenotécnica, para passagem dos cadarços de amarração de telões, cortinas e outras peças de vestimenta cênica. I

LUMINADOR: Aquele que “faz a luz” para um espetáculo de teatro. Diferente do eletricista. O iluminador cria efeitos de luz, próprios e necessários à atmosfera do espetáculo, determina as cores, intensidades, afinação e sequência de acendimento dos refletores, além de geralmente programar a mesa de controle. Muitas vezes, o iluminador trabalha próximo do cenógrafo.

ILUMINAÇÃO CÊNICA: Conjunto de equipamentos e técnicas que compõem o sistema de iluminação de uma sala de espetáculos, composta por varas, tomadas, refletores, equipamentos de comando etc.

LAMBREQUIM: Uma espécie de bandô, que dá acabamento na cortina da boca-de-cena. Geralmente franzida e colocada na parte superior a frente do pano de boca. Pode ser trabalhada ou lisa.

LINÓLEO: tapete de borracha especial colocado como forração do piso do palco, com função de proteção e/ou acabamento; também utilizado para amortecer o impacto dos movimentos, sendo muito utilizado em espetáculos de dança.

LONGARINA: Uma espécie de americana ou poléia, mais comprida e mais estreita (na largura). São sempre colocadas no sentido longitudinal da estrutura. Um pontalete ou viga podem fazer o papel de uma longarina.

LUZ DE SERVIÇO: Luz que é usada quando se está montando um cenário ou trabalhando no palco fora do horário de espetáculo.

Macaco de rosca: Elemento para sustentar plataformas e o piso do palco, sendo utilizado para regulagem de altura das quarteladas e para permitir a abertura do fosso.

Macho e Fêmea: Tipo de união de peças de madeira. Geralmente, os pisos de palco são construídos utilizando-se esse sistema.

Malagueta: Cada uma das pequenas varas de madeira ou de ferro chanfrado nas extremidades, dispostas em série contínua nas traves da varanda, nas quais se amarram as cordas que sustentam os cenários do urdimento.

Manobra: Conjunto de cordas ou cabos de aço que pendem do urdimento, onde se fixam as varas de cenário. O número de cordas ou cabos de aço em cada manobra varia de acordo com o tamanho e peso do cenário a ser suspenso, podendo chegar até sete cordas. Seu controle é manual ou elétrico.

Mão Francesa: Estrutura triangular, de madeira ou metal, usada como recurso para sustentação de elementos cenográficos ou cenotécnicos.

Maquete: Também maqueta. Em teatro, é o cenário numa escala reduzida, tal qual vai aparecer no palco quando da encenação. Muito útil para a visualização do projeto e para as marcações que serão feitas pelo diretor.

Maquiador: Aquele que faz o trabalho de caracterização dos personagens de um espetáculo teatral, segundo um texto e a concepção dada pelo diretor. Essa caracterização, facial na maioria das vezes, deve acompanhar a linha da indumentária e da cenografia. O maquiador deve manter contato com o diretor, o cenógrafo, figurinista e com os atores.

Maquinista: Profissional encarregado da manipulação dos maquinismos de um teatro. Profissional que monta cenários.

Maquinista de varanda: Profissional encarregado do controle das manobras e demais equipamentos do urdimento. Seu trabalho é geralmente executado da varanda.

Maquinária: Toda a estrutura dos maquinismos cênicos de palco de teatro. Varas manuais, contra-pesadas ou elétricas, elevadores, alçapões, quarteladas, manobras, pontes etc.

Molinete: Elemento de uso manual com caixa, base, gorne, eixo e manivela. Utilizado para o movimento de varas de luz, cortinas, palcos, elementos giratórios etc.

Monta-cargas: Um tipo de elevador, grande e aberto, usado sempre em grandes teatros para transporte de cenários, geralmente do subsolo/fosso até o palco. Tipo de elevador usado na construção civil.

Nó: Entrelaçamento feito no meio ou na extremidade de uma ou mais cordas. Há diversas maneiras de se fazer um nó. Há também diversos ‘macetes’ conhecidos pelos cenotécnicos que facilitam o desatamento de nós muitos rígidos.

Navegante: Prego fixado em ângulo diagonal na peça, nos casos em que não se tem acesso com o martelo para pregar-se perpendicularmente.

Orelha: Peça fixada em dois trainéis de forma alternada, para uso da corda de atacar em mudanças rápidas. As orelhas são utilizadas para amarração de um painel ao outro.

Palco: Em teatro é o espaço destinado às representações; em geral são tablados ou estrados de madeira que podem ser fixos, giratórios ou transportáveis. Os palcos assumem as mais variadas formas e localizações em função da platéia, que pode situar-se à frente dele ou circundá-lo por dois ou mais lados.

Palco Alto: Palco com altura acima do normal (a média é 90cm) em que o espectador, sentado, tem o ângulo de visão prejudicado. Normalmente as primeiras fileiras são as mais afetadas.

Palco Baixo: Palco com altura abaixo do normal em que o espectador, sentado, tem o ângulo de visão em declive.

Palco Elizabetano: Também chamado de Palco Isabelino, é aquele que tem o proscênio prolongado, com um segundo plano (muitas vezes coberto) onde existem algumas aberturas, tais como janelas. Apareceu na Inglaterra no período de Shakespeare, por isso também é chamado de Palco à Inglesa.

Palco Giratório: Palco cujo madeiramento não é fixo, mas sim movido por mecanismos que permitem inúmeros e rápidos movimentos de cenários e vários outros movimentos cênicos. Palco raro no Brasil.

Palco italiano: Palco retangular, em forma de caixa aberta na parte anterior, situado frontalmente em relação à platéia, provido de moldura (boca-de-cena) e, geralmente, de bastidores laterais, bambolinas e cortina ou pano-de-boca, além de um espaço à frente da boca de cena, chamado de proscênio. É o mais conhecido e utilizado dos palcos existentes no Brasil.

Pano-de-fundo: Sinônimo de rotunda. Às vezes pode ser um outro pano, à frente da rotunda do palco.pano-de-boca: O mesmo que cortina de boca, geralmente movimentado no sentido vertical. Está situado logo atrás da boca-de-cena.

PASSARELA: Em teatro, são geralmente construídas em estrutura metálica e posicionadas próximas do forro da platéia, para acesso de equipamentos e varas de iluminação (manutenção e afinação de refletores). Em teatros de tipo multi-uso e black-box possuem funções cenotécnicas e freqüentemente são aparentes.

Perna: Denominação comum dada ao bastidor que não é estruturado. Trata-se de um pano solto, desde acima da boca de cena até o chão, para demarcar lateralmente o espaço cênico. Evita vazamentos de cena. Serve, às vezes, para regular a abertura de boca do palco.

Perspectiva: Representação gráfica de objetos sobre uma superfície, geralmente plana, de forma a obter deles uma visão global mais ou menos próxima da visão real. Em teatro, representação muito usada pelos cenógrafos no projeto de cenografia de um espetáculo. No palco, era muito usada como cenografia, na pintura de telões ou fundos em épocas anteriores. Pintura normalmente feita pelo pintor de arte.

Peso: Objeto sólido, de ferro ou concreto, usado para fixação de cenários em alguns casos especiais. O peso também é usado para fazer a contrapesagem dos cenários.

Pintura: Revestimento das superfícies dos cenários ou elementos de cena nas mais variadas formas, cores e texturas, também chamada pintura de liso.pintura de arte: É o tratamento da superfície: os efeitos dados para criar a atmosfera do cenário. Também é feitura de quadros, filetes, paisagens etc. O pintor de telão é considerado um pintor de arte.

Pizza: Denominação, característica de teatro e televisão, dada a um praticável de forma circular, diferenciado do queijo por ter grande diâmetro e pequena altura.

Planta baixa: Em teatro, desenho que representa todas as particularidades de um projeto cenográfico, representadas numa superfície horizontal, localizando o cenário segundo o palco em que será implantado.

Platéia: Até o início desse século era, na grande maioria dos edifícios teatrais, o pavimento entre a orquestra ou o palco e os camarotes. Nos teatros de hoje, é a parte destinada a receber o público, que se acomoda em poltronas, cadeiras, bancos ou arquibancadas.

POLEA: Parte transversal da estrutura de um praticável que junto com as americanas formam a base daquele. Tipo de treliça, geralmente em madeira, para apoio de pisos.

POLIA: Tipo de roldana utilizada para guiar os cabos de suspensão de uma vara (de luz ou cenografia) e outros equipamentos cenotécnicos. Existem vários tipos de polias, tais como polia de base, polia de cabeça, polia de urdimento etc.

PONTE: Passarela localizada no interior do palco, dividindo a caixa cênica no sentido paralelo à boca de cena.

PORÃO: Parte da caixa cênica situada abaixo do palco, para movimentação de maquinaria cênica ou como recurso cenográfico.praticável: Estrutura, usualmente em madeira, com tampo firme, usada nas composições dos níveis dos cenários. É construído em diversas dimensões e formatos e é normalmente modulado para facilitar as composições.

Proscênio: A frente do palco. Um avanço, normalmente em curva, que se projeta para a platéia. Algumas vezes é móvel, definindo o fosso de orquestra quando abaixado.quartelada: Divisão do piso do palco em pranchas que podem ser removidas manual ou mecanicamente. Internacionalmente são moduladas em 2,00m X 1,00m, e sua colocação no palco é com a face maior paralela à boca-de-cena.Queijo: Denominação usada em teatro e televisão, dada a um praticável de forma circular.

RAMPA: Praticável em desnível.

RECORTES: São feitos em chapas de compensado, papelão, duratex e outros materiais, estruturados ou não. Podem ser apoiados no piso do palco, presos em esquadros ou pendurados por tirantes.

REFLETORES: Equipamentos para iluminação cênica, montados em varas, tripés ou posicionados no chão. Existem diversos tipos de refletores. Cada um serve a um propósito específico e apresenta características diferenciadas de facho, intensidade, definição de borda e alcance. Exemplos: PC, Fresnel, Elipsoidal, Par etc.

REGULADOR HORIZONTAL: Uma espécie de bambolina rígida que regula a boca de cena no sentido de sua altura. Localizada junto à boca de cena, geralmente suspensa por cabos de aço. O movimento de subir e descer define a altura da boca de cena.

REGULADORES VERTICAIS: São dois bastidores móveis, geralmente correndo em trilhos, logo atrás da boca de cena. A movimentação lateral dos bastidores define a largura da boca de cena.

RIBALTA: parte anterior do proscênio, limite do palco e platéia. Luzes da ribalta são aquelas dispostas nessa área ocultas do público por um anteparo horizontal.

RODA MALUCA: Rodízio de metal e fibra ou borracha que gira em torno do seu eixo. Utilizada em praticáveis e elementos cênicos, permitindo mudança de direção para quaisquer lados.

Rodízio: Elemento composto de roda e placa de aço, utilizado na construção de carros cênicos.

ROLDANA: Polia de metal para cabos de aço. Recurso básico para as manobras.

ROMPIMENTO: Conjunto de pernas e bambolinas que mascara a cena, evitando vazamento das coxias e definindo a caixa preta em um palco italiano.

ROTUNDA: Pano de fundo, normalmente feito em flanela, feltro ou veludo, usualmente em linha reta, ao fundo do palco, delimitando o espaço cênico em sua profundidade.

RUA: Espaços transversais do piso do palco, contínuos a partir da linha da cortina. Espaço entre pernas, formando corredores. Também o talho, que é a distância entre duas longarinas da grelha.

SACO DE AREIA: Bolsa de tecido usada como contra-peso. Também pode ser carregada com outros materiais. SAIA: Arremate, sempre em tecido, de algumas cortinas, carros ou praticáveis, de acordo com a estética adotada. Às vezes utiliza-se tecido grampeado, formando uma saia na altura do palco.

SANDUÍCHE: Dois pedaços de madeira unindo um tecido ou outro tipo de material similar entre eles.

SAPATA: Base ou suporte para instalação de elementos verticais.

SARRAFO: Pedaço comprido de madeira de seção retangular. Material que deve sempre estar disponível, pois é muito utilizado pelos cenotécnicos na construção de outros elementos cênicos, como mão-francesas, praticáveis, escoras, na emenda de dois ou mais pedaços de madeira e em várias outras ocasiões que podem, por ventura, precisar de uma solução imediata. Elemento básico na construção de cenários.

SERRALHERIA: Oficina para trabalhos em ferro. O trabalho do serralheiro é muito solicitado na execução de grandes projetos cenográficos.

SOFITA: Nome dado ao urdimento ou, mais geralmente, ao piso deste, onde são fixadas as roldanas e outros equipamentos cenotécnicos.

TABLADO: Espécie de palco improvisado a partir de uma estrutura de apoio, com tábuas criando o piso. Muitas vezes são utilizadas também chapas de madeira compensada.

TAPADEIRA: Uma espécie de bastidor, normalmente fechado em madeira. Painel rígido, usado para composições de cenografia. Mais usual em televisão do que em teatro.

TAPETE: Elemento da cenografia colocado sobre o piso. Usado também para absorver ruídos.

TALHO: Intervalo entre as tábuas ou perfis de piso do urdimento, para posicionamento de polias.

TAMPO: Folha de madeira colocada sobre as poleas e americanas.

TELÃO: Pano com pintura (armado ou não) que, nos teatros, pende adiante do pano-de-boca. "Tínhamos uma cenografia toda feita em telões realistas, que davam o clima propício à cena". É manobrado em suspenso, verticalmente à grelha.

TOURNETE: Praticável circular, usado também como palco giratório.

TRAINEL: Uma espécie de tapadeira ou bastidor, sempre armado com tecido ou lona esticada e pintado. Há trainel liso, trainel fixo, trainel com rodinhas, trainéis de proteção etc.

TRAQUITANA: Refere-se aos truques feitos e idealizados por cenógrafos e aderecistas.

TRANSPARÊNCIA: Tela transparente que cobre, total ou parcialmente, o palco segundo um plano vertical.

TRAVESSÃO: Sarrafo ou pedaço de madeira que une painéis entre si.

TRAVAMENTO: Também amarração ou travação. É a estruturação do cenário. O travamento não permite que o cenário se movimente, por exemplo, quando um ator se apoia em uma de suas paredes. Essa amarração é normalmente feita com restos de sarrafo. Existem muitos ‘macetes’ de travação, conhecidos dos cenotécnicos.

TRAVE: Pedaço de madeira (esporadicamente outro material) utilizado na sustentação ou reforço de uma estrutura. Muito usada na estruturação de cenografia.

TRILHO: Tipo de perfil onde correm rodízios ou carrinhos, cuja função é permitir o deslocamento das vestimentas cênicas.

TROCA DE TALHO: Ocorre quando há mudança das caixas de gorne ou de roldana, de um talho a outro, a fim de alterar o espaçamento.

URDIMENTO: Armação de madeira ou ferro, construída ao longo do teto do palco, para permitir o funcionamento de máquinas e dispositivos cênicos. Na realidade, é o esqueleto do palco; a ‘alma’ da caixa de mágicas em que ele às vezes se converte. Tem como limite superior, a grelha com a sofita e como limite inferior, a linha das bambolinas, varas de luzes e a parte superior da cenografia.

VARA: Madeira ou cano longitudinal preso no urdimento, onde são fixados elementos cenográficos, equipamentos de luz e vestimentas cênicas. Sua movimentação pode ser manual, utilizando-se contra-pesos e elétrica.

VARANDA: Uma espécie de passarela que contorna todo o urdimento, às vezes, também atravessando-o, por onde circulam os cenotécnicos. Nessa varanda é que se amarram as cordas, controlam-se os contra-pesos, os efeitos cênicos etc.

VARANDA DE LASTRO: Também chamada de varanda de carregamento, é o lugar onde se carregam as caixas de contrapeso com as cargas adequadas para cada vara.

VARANDA DE MANOBRA: Lugar onde se encontram os freios, a barra de malaguetas e a barra de afinação. Varanda na qual trabalham os maquinistas.

VESTIMENTAS CÊNICAS: Conjunto de elementos da cenografia e da cenotécnica que cria o envoltório do espaço cênico e determina sua concretude na caixa cênica.

VERGA: Termo de cenografia correspondente à viga em arquitetura. Usado para dar a ilusão de teto, segundo o ângulo de visão do espectador. Muito usado em cenografia de televisão.

VIGA DE CABEÇA: Viga dupla ou reforçada que sustenta os gornes ou roldanas de saída ou de cabeça.
Ler Mais

Glossário do Teatro

Aos cenógrafos, cenotécnicos, aderecistas, contra-regra, figurinistas...Enfim, a todo profissional do teatro segue abaixo uma lista com os principais termos da caixa italiana!!

BRAÇADEIRA: Peça de metal em vários modelos para fixação ou conexão de elementos e peças. Utilizados na amarração de varas e outros equipamentos cenográficos.

ACÚSTICA: A qualidade da sala de espetáculos no que diz respeito a transmissão do som. Problemas acústicos geralmente são complexos em sua natureza e muito dinheiro e horas de trabalho podem ser economizados com a consulta de um engenheiro ou arquiteto especializado desde o início do processo de projeto de um teatro.

ADERECISTA: Profissional que executa as peças decorativas e/ou os adereços cênicos do espetáculo. Faz escultura, entalhe, molde em gesso, bonecos etc.

ADEREÇOS: Acessórios cênicos de indumentária ou decoração de cenários. "O espetáculo não tinha uma cenografia implantada, era todo feito à base de adereços que entravam e saiam de cena a todo momento". Objetos de cena.

LABAÇA: Pedaço de madeira com cerca de 1m, usado para fazer a emenda de duas partes de um longo sarrafo. Pode ser também a emenda de uma vara, uma americana ou um elemento cênico.

ALÇAPÃO: Abertura do chão do palco, dissimulada aos olhos dos espectadores, para encenar efeitos de aparição e desaparição de atores ou objetos cênicos.

LDRAVA: Tranqueta de metal com que se fecha a porta, com dispositivo que permite abrir e fechar por fora. Um tipo de tranca ou fechadura.

AFINAÇÃO: Na cenotécnica é o ajuste das varas ou peças de vestimenta cênica para nivelamento de suas alturas e distâncias, geralmente efetuado através da correção do comprimento de cordas ou cabos de aço, esticadores e alinhamento de cadarços ou barras.

AMARRAÇÃO: É a fixação final do cenário. Depois de o cenário estar de pé, colocado no lugar, faz-se a amarração, usando-se pedaços de sarrafo, esquadros, mãos francesas etc., para que o cenário não balance. Mais comum em cenários de gabinete.

AMERICANA: Estrutura geralmente de madeira, feita em forma de treliça, onde se penduram cenários ou cortinas. Normalmente ela tem um comprimento longo e uma largura aproximada de 30cm. Corresponde a uma vara, só que estruturada para receber mais peso ou vencer grandes vãos.

APONTAR: Aponta-se um prego quando ele não é enterrado até o fim. O prego fica com a cabeça uns 5mm para fora, facilitando a sua retirada quando necessário. Muito usado quando o cenário ainda não está fixado, ou quando tem-se que montar e desmontar o cenário muitas vezes por semana.

ARARA: Uma estrutura feita em madeira ou metal, onde se colocam os cabides com os figurinos do espetáculo. Normalmente ficam nos camarins ou nas coxias do palco. Geralmente é feita com dois pés laterais ligados no alto por um cano ou madeira arredondada.

ARENA: Área central de forma circular, onde acontecem espetáculos teatrais. Palco do teatro grego. Área central coberta de areia, nos antigos circos romanos. Arena (picadeiro): o espaço central do circo onde se exibem os artistas da companhia.

ARQUIBANCADA: Estrutura onde são fixados assentos simples ou bancos para o público. Geralmente utilizadas em espaços alternativos e salas multi-uso.

ARQUIBANCADA RETRÁTIL: Estrutura telescópica com assentos e encostos dobráveis, que pode ser recolhida até atingir a profundidade de uma fileira. Utilizada para organizar as tipologias cênicas de uma sala multi-uso ou teatro black-box.

ARQUITETURA CÊNICA: Estruturação e organização espacial interna do edifício teatral, relacionando diversas áreas como cenotécnica, iluminação cênica e relação palco-platéia. É toda arquitetura que se relaciona mais diretamente com o espetáculo.

ASSOALHO: Pavimento de madeira que forma o piso do palco. O piso do palco de teatro deve ser executado em madeira por alguns importantes motivos: facilidade de implantação (fixação) do cenário, som, e estabilidade dos atores. A madeira mais indicada para sua execução é o freijó, geralmente montado em pranchas com encaixe macho-fêmea.

AUDITÓRIO: Edifício projetado e equipado para atender à realização de conferência ou eventos que não envolvam maquinaria cênica. Devem ser atendidas necessidades básicas de som e luz de acordo com os requisitos específicos.

BALCÕES: Níveis de assento para o público localizados acima da platéia. Geralmente são dispostos no fundo da sala. Podem avançar pelas paredes laterais até a boca de cena, arranjo que é muito encontrado em teatros do tipo ferradura.

BAMBOLINA: Faixa de pano, normalmente preta, que, seguida de uma série de outras situadas no interior da caixa cênica de um palco italiano, se une aos bastidores ou pernas, para completar o contorno do espaço cênico (mascaramento da cena). São as bambolinas que fazem o acabamento na parte superior do palco, não permitindo que sejam visíveis para a platéia as varas de luz e demais equipamentos.

BAMBOLINA MESTRA: Equivalente à primeira bambolina do palco, é utilizada quando não é necessária ou possível a instalação de um regulador horizontal junto à boca de cena. Equivalente a um bastidor horizontal e pode ser executada em tecido como as demais bambolinas, mas geralmente é uma peça rígida.

BASTIDOR: Armação feita de madeira, forrada de tecido, que pode ser disposta nas partes laterais do palco para estabelecer, junto com as bambolinas, a especialidade desejada para o palco. Podem substituir as pernas ou formar com elas um conjunto para a definição das coxias. As vezes o bastidor também é usado como peça de cenografia, nas composições de fundo ou paredes de cenários.

BOCA DE CENA: Abertura frontal do palco que delimita horizontal e verticalmente o espaço visual da cena. Recorte na parede frontal do palco, pode ser variada através do uso de reguladores verticais e horizontais.

BIOMBO: Conjunto de dois ou mais painéis/tapadeiras montados em ângulo, autoportantes.

BORBOLETA: Tipo de porca com duas aletas, com aperto manual, usado em conjunto com parafusos passantes de rosca. Facilita a montagem e desmontagem de peças do cenário.

CABINE DE CONTROLE: Sala geralmente localizada ao fundo da platéia, onde são instalados os equipamentos para controle dos sistemas de controle dos equipamentos cenotécnicos, de iluminação cênica e sonorização.

CAIXA CÊNICA: Volume do palco. A caixa onde se situam todas as estruturas do palco e os maquinismos cênicos.

CAMBOTA: Um painel de madeira em forma curva, usado muitas vezes para fazer as partes curvas do ciclorama ou um canto de parede.

CANTONEIRA: Peça em madeira ou perfil metálico em forma de L para reforçar quinas ou ajustar cantos de peças de cenários.

CARPINTEIRO TEATRAL: Profissional que executa peças cenográficas: portas, janelas, mobiliário, sanefas e demais objetos projetados pelo cenógrafo.

CARRETILHA: Pequena roldana, em ferro, usada com cordas para facilitar a subida ou decida de elementos cênicos.

CATA-CABO: Uma peça geralmente de ferro, usada em palcos giratórios. Essas peças são fixadas em toda a volta da estrutura do giratório e servem para manter o cabo de aço preso para puxar a estrutura quando ela roda. Geralmente é uma cava ou uma ferragem em forma de ‘U’. Também existem as caixas de catacabos (elétricos), que normalmente se situam nas varas de luz e recebem o cabo de alimentação de força quando ela é levantada.

CENÁRIO: Conjunto dos diversos materiais e efeitos cênicos(telões, bambolinas, bastidores, móveis, adereços, efeitos luminosos, projeções etc.) que serve para criar a realidade visual ou a atmosfera dos espaços onde decorre a ação dramática; cena, dispositivo cênico.

CENÁRIO DE GABINETE: Nome dado geralmente a cenários realistas que possuem três ou mais paredes e reproduzem quase sempre um interior de casa ou apartamento.

CENOGRAFIA: Arte e técnica de criar, projetar e dirigir a execução de cenários para espetáculos de teatro, de cinema, de televisão, de shows etc.

CENÓGRAFO: Aquele que faz cenários, idealiza o espaço cênico. Cria, desenha, acompanha e orienta' a montagem do projeto cenográfico.

CENOTÉCNICO: Aquele que domina a técnica de executar e fazer funcionar cenários e demais dispositivos cênicos para espetáculos teatrais.

CICLORAMA: Grande tela semicircular, geralmente em cor clara, situada no fundo da cena e sobre a qual se lançam as tonalidades luminosas de céu ou de infinito, que se deseja obter. Nele também podem ser projetados diapositivos ou filmes que se desenvolvem alternada ou paralelamente à ação física dos atores. Ciclorama ou infinito, fundo infinito, cúpula de horizonte. Hoje, mais usual em televisão que em teatro, e muito utilizado em ópera.

COMER GATO: Termo usado pelos pintores de cenário, quando alguma pequena área é esquecida de pintar e fica visível ao público. Diz-se que o pintor 'comeu um gato'. A pintura precisa de um retoque.

CONTRA-PESO: Sistema usado em teatro para aliviar o peso das varas que prendem cenários, cortinas, pernas ou bambolinas. "Estava fácil subir e descer as varas: elas estavam contra-pesadas".

CONTRA-REGRA: Elemento encarregado de cuidar dos cenários e objetos de cena, indicar as entradas e saídas dos atores, dirigir as movimentações dos maquinismos cênicos, distribuir horários e informes.

CORDAS DE MANOBRA: Cordas usadas para montar a manobra que movimenta um cenário. Em geral são em número de 5, que prendem uma vara ou gambiarra ou americana.

CORDA COMPRIDA: Nome dado à corda mais distante de onde estão sendo puxadas as manobras.

CORDA CURTA: Nome dado à corda mais próxima do lugar onde estão sendo puxadas as manobras.

CORDA DO MEIO: Nome dado à corda que fica bem no meio da vara ou gambiarra.

CORDA MEIO COMPRIDA: Nome dado à corda que fica entre a comprida e a do meio.

CORDA MEIO CURTA: Nome dado à corda que fica entre a curta e a do meio.

CORTINA: Peça, geralmente em tecido, que resguarda o palco. Abre e fecha lateralmente, ou sobe e desce por mecanismo apropriado. Também chamada em teatro de ‘pano-de-boca’. CORTINA ALEMÃ: Cortina teatral inteiriça, atada na parte superior a uma barra horizontal móvel, e que se eleva verticalmente para abrir a cena.
CORTINA A POLICHILENO: Cortina teatral, inteiriça, com um tubo na extremidade inferior, e que se abre ao ser levantada por duas cordas que a enrolam de baixo para cima.
CORTINA CORTA FOGO: Cortina confeccionada em tecido anti-chamas para proteção contra incêndios. Uma variação desse equipamento é a ‘porta corta fogo’, elaborada em material rígido com os mesmos propósitos.
CORTINA DE BOCA: Cortina de boca de cena que caracteristicamente se movimenta nos sentidos laterais, fechando ou abrindo nas mudanças de atos, encerramentos ou aberturas das sessões.
CORTINA DE MANOBRA: Cortina leve, situada atrás do pano de boca e que é baixada quando uma troca rápida de cenário deve ocorrer sem interromper o espetáculo ou quando os atores, nas cenas de ligação, passam a representar no proscênio, diante dela.
CORTINA RÁPIDA: Abertura ou fechamento súbito do pano-de-boca para a obtenção de determinados efeitos cênicos. Pano rápido.

COXIA: Nos palcos de teatro, espaço situado atrás dos bastidores. Pode ser ainda um assento móvel, normalmente com dobradiças, usado quando as poltronas normais já estão ocupadas. Uma espécie de cadeira improvisada.

CUTELO: Pregar um sarrafo ‘de cutelo' é pregá-lo de pé, no sentido da sua grossura. O sarrafo pode ser utilizado deitado ou de cutelo.

DISCO GIRATÓRIO: Elemento que possibilita a ampliação de possibilidades cênicas. Trata-se de um trecho de piso em forma de disco apoiado sobre o palco ou embutido nele (quando então é chamado de palco giratório). Pode constituir-se de um único, grande, ou de dois ou três menores. Não se aplica a qualquer projeto cenográfico. É próprio para espetáculos com muitas mudanças de cena.

DIMMERS: Equipamento chave do sistema de iluminação cênica que possibilita o controle da intensidade de funcionamento dos refletores e seu acender e apagar, através da ligação de uma mesa de comando de iluminação cênica.

EDIFÍCIO TEATRAL: A arquitetura do teatro na sua totalidade: palco, platéia, administração, saguão de entrada etc. Edifício construído especialmente para que existam condições ideais na encenação de peças, musicais, óperas etc.

ELEVADORES: Divisões do piso do palco com movimentação para cima e para baixo. Pode alcançar toda a largura ou comprimento do palco, ou apenas parte deles; podem ser movimentadas juntas ou separadamente, sempre com espaços certos de parada, formando degraus acima ou abaixo do nível normal do palco. O controle pode ser manual, elétrico, hidráulico etc. Existem elevadores que, além de subir e descer, possibilitam inclinação e montagem de rampas. Trata-se de mecanismo próprio dos palcos dos grandes teatros.

ESCADA: Elemento usado normalmente em composições de cenário, aparecendo ou não em cena. Quando não visível pelo público, chama-se ‘escada de fuga’. É usada como instrumento de montagem.
ESCADA DE CORDA: Também chamada de ‘escada de circo’. Normalmente duas cordas laterais que fixam os degraus em madeira. As vezes uma corda única cheia de nós, por onde sobem ou descem os atores.
ESCADA DE MARINHEIRO: Escada vertical aplicada diretamente sobre a parede, com ou sem proteção. Muito comuns em teatros mais antigos, não é recomendada para projetos novos, por questões de segurança.

ESCORAS: Todo tipo de armação para sustentar ou amarrar um elemento cenográfico: esquadros, cantoneiras, sarrafos, mãos francesas etc.

ESPAÇO CÊNICO: Espaço onde se dá a cena. Em teatros tradicionais coincide com o palco; em espaços alternativos pode chegar a abranger toda a sala.

ESQUADRO: Peça em madeira ou metal, própria para fixação de tapadeiras ou painéis. Um L em ângulo reto, onde se fixa o lado maior da tapadeira e o lado menor no piso, com pregos ou simplesmente com peso.

FIGURINO: Vestimenta utilizada pelos atores para caracterização de seus personagens de acordo com sua natureza, e identifica, geralmente, a época e o local da ação. Traje de cena. FIGURINISTA: Aquele que cria, orienta e acompanha a feitura dos trajes para um espetáculo teatral. Deve possuir conhecimentos básicos de desenho, moda, estilo e costura.

FOSSO DE PALCO: Espaço localizado sob o palco, acessível por meio das aberturas das quarteladas e alçapões, onde são instalados elevadores, escadas e outros equipamentos para efeitos de fuga ou aparição em cena.

FOSSO DE ORQUESTRA: Espaço localizado à frente do palco, em nível mais baixo, destinado ao posicionamento da orquestra. Muito comum em teatros que abrigam óperas ou grandes musicais. Poucos teatros brasileiros o possuem.

FORRO ACÚSTICO: Nos teatros, os forros da platéia geralmente devem possuir propriedades acústicas apropriadas para a difusão e reflexão do som com o uso da sala em espetáculos musicais e de voz falada. Sua geometria e materiais componentes devem ser cuidadosamente calculados e especificados.

FOYER: Em um edifício teatral, recinto adjacente à sala de espetáculos, para a reunião do público antes, depois ou nos intervalos do espetáculo.

FRISAS: Em um teatro italiano com forma de ferradura (como geralmente são os grandes teatros dos séculos XVIII e XIX), série de camarotes situados junto às paredes de contorno da sala, no nível da platéia.

FUGA: Espaço destinado as saídas de cena dos atores, muitas vezes por detrás de uma perna ou rotunda, ou mesmo por rampas e escadas em pontos não visíveis pelo público

FUNDO NEUTRO: Nome dado ao pano de fundo, à rotunda, ou mesmo ao ciclorama, quando esses não têm nenhuma interferência de desenho ou elemento cênico. Normalmente, possui uma cor única: branca, preta ou cinza.

Fonte: http://www.espacocenografico.com.br/


Já, já postarei o restante do glossário e colocarei algumas imagens também...
Ler Mais

Direto do Donana

Movimento a Baixada Fluminense o Centro Cultural Donana lança o seu primeiro podcast!! Confiram!!!
Divulgando também todo Domingo, às 16:30, tem CineClube no Donana!! Acessem, divulguem e conheçam o espaço que está mudando a cara de Belford-Roxo...
Ler Mais

“Quem não tem o hábito de desenhar não pensa a forma”


"…Vejo no retrovisor…
…Navego e trago dentro de mim, como num porão cheio de lembranças amontoadas no decurso dos tempos, já com a linha de flutuação submersa, o registro de minhas relações com todos os lugares onde vivi, com paisagens percorridas ou imaginadas, vistas em um relance fugaz em viagens hipotéticas ou não e mais com as idéias lidas ou ouvidas nas esquinas da vida, ponto de encontro dos que se movem…
…Então, é preciso desenhar e pintar”.
Bandeira de Mello
Maio de 2001

Conheçam o belíssimo trabalho do artista, Bandeira de Mello, que tem seu ateliê no bairro do Largo do Machado no Rio de Janeiro. Bandeira teve suas pinturas, desenhos e retratos expostos na Caixa Cultural do Rio no ano passado e tive o prazer de conhecer as obras de pertinho do artista.
Ler Mais

Cineastas e Imagens do Povo

Confiram no CCBB do RJ!!!

Homenagem ao trabalho de um dos maiores críticos de cinema ainda em atividade no Brasil, Jean-Claude Bernadet, a mostra é baseada em seu livro homônimo, Cineastas e Imagens do ovo, a mais abrangente antologia da história do documentário brasileiro moderno. O diferencial não está apenas no resgate da memória do cinema brasileiro, mas na exibição de cópias novas confeccionadas especialmente para o evento. Completando essa experiência única para os apreciadores do cinema de não ficção, a programação também conta com a realização de debates, com a presença de realizadores, e de um curso, ministrado por especialistas e organizado através do apoio da Universidade Federal Fluminense.

Cineastas e Imagens do Povo
20 Abr a 9 Mai
Local: Cinema 1
Horário: Consulte a programação
Ler Mais

Na arte de Bárbara Soterio






Divulgando o trabalho da artista plástica Bárbara Soterio...
http://www.barbarasoterio.com/
Ler Mais

A Filha do Teatro

Foto Luíz Henrique de Sá

A relação de família que se estabelece entre três mulheres e o assassinato de uma diretora de peças experimentais é o ponto de partida de "A FILHA DO TEATRO". O espetáculo é uma homenagem ao teatro e uma busca pelo seu sentido. Peça de Luís Augusto Reis, dirigida por Antonio Guedes da Companhia carioca de teatro do Pequeno Gesto.
http://www.pequenogesto.com.br/

FICHA TÉCNICA
Direção: Antonio Guedes
Elenco:- Priscila Amorim- Fernanda Maia- Viviana Rocha
Dramaturgia: Fátima Saadi
Cenografia: Doris Rollemberg
Vídeo: Paula Bahiana
Figurino: Mauro Leite
Iluminação: Binho Schaefer
Música original: Paula Leal
Fotografia e design gráfico: Luiz Henrique Sá
Produção executiva: Damiana Guimarães e Liliana Mont Serrat

Local: Unirio, Sala Glauce Rocha
Av. Pasteur, 436Urca(21)
Data: de 5 a 10 de abril de 2010[de segunda-feira a sábado]
Hora: às 20h
Valor: Entrada franca
Duração: 60 min
Classificação etário:12 anos
Ler Mais

Amanhã no MAC


Ler Mais

Vale a dica!!


Ler Mais

A Linguagem Cenográfica

Confiram aí a tese de mestrado, em Comunicações e Artes ,na Universidade de São Paulo, sobre Cenografia de Nelson José Urssi.

A tese vaí desde o Teatro Grego à Cena Contemporânea, passando pelas Vanguardas do século XX, Gordon Graig, o cinema de Serguei Eisenstein, e pelos grandes mestres da cenografia.


http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/C%EAnica/Pesquisa/a_linguagem_cenografica.pdf
Ler Mais

I Festival Internacional de Cine-Rebelde

Em busca das formas de rebeldia atuais, o Cine-Rebelde, organizado pela Cooperativa Internacional de Educação MoveMente, questiona a segregação e aposta no encontro, realizando o Festival em locais de referência aos movimentos sociais e em salas do circuito alternativo de cinema.

Um dos destaques do evento é a estréia do filme "Atrás da porta", de Vladimir Seixas e Chapolim, que mostra a experiência de arrombar prédios e criar novos espaços de moradia para famílias sem-teto do Rio de Janeiro.

A programação do Cine-Rebelde também faz parte do Fórum Social Urbano, onde representantes de movimentos sociais estarão reunidos para aglutinar reflexões sobre as diversas experiências urbanas.

O Fórum Social Urbano ocorre nos dias 22 a 26 de março, no Centro Cultural da Ação da Cidadania Contra a Fome, no Rio de Janeiro.

Veja a programação completa do I Festival Internacional de Cine-Rebelde em: http://www.festivaldecinerebelde.blogspot.com/festivaldecinerebelde.blogspot.com

Fonte Portal da ECO
Ler Mais

Histórias do cinema em questão: As indústrias de sonhos

De 23 de fevereiro até 1o de junho, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) realiza, às terças-feiras, o programa "Histórias do cinema em questão: As indústrias de sonhos". Ao todo, serão 9 encontros onde será traçado um panorama do cinema no século XX, com o objetivo de estudar os aspectos relevantes da evolução da chamada Sétima Arte, relacionando-a a outras áreas como Literatura, Música, Jornalismo, Política e Comportamento. As palestras são ilustradas com cenas de filmes selecionadas e editadas especialmente para o evento.

Programação:

• 23 de fevereiro: Os anos dourados da Atlântida, com Carlos Manga.
• 09 de março: O humor em Hollywood, com Ruy Castro.
• 23 de março: O western que Hollywood inventou, com Rodrigo Fonseca.
• 06 de abril: Filme noir: o mistério cor de cinza, com Sérgio Batista.
• 20 de abril: O sonho da Vera Cruz, com Susana Schild.
• 04 de maio: O cinema brasileiro no século XXI, com Ely Azevedo.
• 18 de maio: O cinema na história e a história no cinema, com Silvio Tendler.
• 01 de junho: Os musicais do cinema: 90 anos de canto e dança, com João Máximo.

A série será realizada no Teatro 1 do CCBB que fica na Rua Primeiro de Março, 66, Centro. As palestras acontecerão às 18h30. As senhas serão distribuídas 1 hora antes do evento.

Fonte
Ler Mais
 
Tricotando Arte | by TNB ©2010